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"As intermitências da morte"

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       Este título curioso pertence ao curioso romance de José Saramago (2005), escritor português de grande prestígio, que possui um estilo marcantemente pessimista acerca das questões humanas. Neste romance,"As intermitências da morte", no entanto, assim como a morte, ele suspende o pessimismo e dá ao romance uma saída, isto é, vê uma solução para morte: o amor.  O livro se inicia com a seguinte frase: "No dia seguinte ninguém morreu". E isto aconteceu em um país fictício, criado por Saramago, enquanto no restante do  mundo se continuava a morrer corriqueiramente. O caso da suspensão da morte neste país gerou problemas para os filósofos, para os repórters, eeconomistas donos de funerárias, médicos, hospitais, e particularmente para o Governo e para a Igreja. Pois todos de alguma maneira deixaram de lucrar com a ausência da morte. Entre outras preocupações, incluía-se a de "reflectir sobre o que virá a ser um futuro sem morte" e sobre "os novo