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Mostrando postagens de abril, 2018

Senpai!

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O termo japonês " senpai " (que em tradução livre seria algo como "veterano" - para fazer contraponto com nosso termo "calouro") é usado com frequência em animes e mangás. Personagens mais novos ou iniciantes em algo (os do primeiro ano na escola, ou os iniciantes em algum esporte ou arte marcial) sempre se referem aos mais experientes como " senpais ". Os "veteranos" são apresentados como aqueles que são mais próximos e acessíveis que os " senseis " (por serem professores ou mestres e nem sempre poderem ter tanta aproximação com os "alunos" ou "discípulos") e, ao mesmo tempo, podem ensinar lições e ajudar em obstáculos que já superaram. De forma geral, a cultura oriental tem uma tendência muito maior ao respeito e consideração aos mais velhos, ou mais experientes, do que no ocidente. Isso é algo que sempre admirei e que busquei por em prática na minha vida. Em quadrinhos e animações japonesas, os p

Um lance de dados

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Tem mais de 1 ano que venho jogando Star Wars X-Wing Miniatures Game (aproveito e recomendo muito esse jogo que é superdivertido e empolgante). Trata-se de um jogo de tabuleiro em que o jogador deve formar um esquadrão com naves de uma das três facções do universo Star Wars : "Império" (ou "Primeira Ordem"), "Rebelião" (ou "Resistência") e "Escória e Vilania". Cada facção possui diversas naves para que o jogador escolha pilotos, melhorias e armamentos. A ideia é simples: o jogador dispõe de 100 pontos para gastar com upgrades que incluem as naves e os pilotos, além das melhorias e de armamentos secundários. A pontuação pode ser gasta como quiser e da forma que bem entender. É claro que a grande sacada é casar bem as habilidades de cada piloto com as características da nave e as melhorias disponíveis; é assim que se monta um esquadrão competitivo. O jogo se utiliza de réguas para movimentar as naves no tabuleiro e de dials ond

Reboot

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Vivemos um período na cultura pop em que pouco se tem criado o "novo". Muitas franquias e obras que fizeram sucesso tem sofrido o que se chama de reboot , que se consiste em refazer algo do início. Caso bem notado é o do super-herói homem-aranha que teve seu terceiro boot ano passado com o filme "De volta ao lar". Em 2002 tivemos o primeiro longa do aracnídeo, em que a história do vigilante foi contada pela primeira vez, seguindo-se mais dois filmes com o mesmo elenco e dando seguimento a história. Depois, em 2012, tivemos o primeiro reboot recontando a origem do herói e suas primeiras aventuras. E, finalmente, ano passado, mais um reboot recontando a história do super-herói. Mas por que tantos reboots ? Por que não criar novas histórias, novos heróis? Por que não continuar as histórias anteriores? Dizem que vivemos uma crise de criatividade (na cultura de forma geral). Em tempos pós-modernos a frase "nada se cria, tudo se transforma" ganha um s