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Mostrando postagens de março, 2011

Motivo Lambda

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Finalmente decidi escrever (apesar de neste momento estar demasiadamente cansado e com as pálpebras pesando como chumbo) sobre o Lambda, para responder a alguns que questionaram o porquê do seu uso como símbolo de nossa fraternidade. Mas já de antemão aviso que pouco falarei sobre o Lambda em si. O Lambda (λ) (décima primeira letra do alfabeto grego e que possui o valor de 30 no seu sistema numérico) apesar de sermos nerds, não foi usado como referência ao cálculo lambda, nem aos autovalores de uma matriz na álgebra linear e muito menos como referência ao jogo Half-Life (embora não negue a influência da fraternidade lambda lambda lambda do filme "A vingança dos nerds"). Também não tem ligação com o sistema de fraternidades de cultura grega. Para nós ele é a representação do Logos (λόγος). A palavra logos pode ser traduzida do grego literalmente como a palavra (falada ou escrita) porém, para nós, possui um significado muito mais profundo. Não somos os primeiros a atribuir ao l

A usurpação de ser

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De sorte que haja em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus, que, sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus, mas esvaziou-se a si mesmo [...] Filipenses 2. 5-7a (ARC) É interessante notar como Cristo, nosso Grão-Mestre, mesmo sendo Deus não se deu o direito de ser Deus quando esteve entre nós. Não quis ser tratado como Deus, embora afirmasse sua natureza divina. Não reivindicou o que era seu: reinos, nações, potestades e principados, mas se fez servo de todos. Por quê isso? Será que ele não tinha todo o direito de requerer estas coisas? Sem dúvida, tinha todo o direito. Então, por quê não reivindicou? Porque ele veio para nos ensinar que nem sempre, mesmo que tenhamos direitos, devemos reinvidicá-los. Isso porque o Amor é o mais importante. No versículo anterior, Paulo diz: "Não atente cada um para o que é propriamente seu, mas cada qual também para o que é dos outros", ou seja, Jesus, quando se fez homem, nos ensinou isto: que Ele veio

Código Lambda

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Não há Amor sem Fraternidade, Não há Fratrenidade sem Devoção, Não há Devoção sem Perseverança, Não há Perseverança sem Auto-Controle, Não há Auto-Controle sem Conhecimento, Não Conhecimento sem Virtude, Não há Virtude sem Fé. Não há Medo. Há Poder, Amor e Equilíbrio.

Nosso Credo

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Acreditamos em Deus Todo-Poderoso Criador do Multiverso, Do espaço, a fronteira final, e da Galáxia. Acreditamos em Jesus Cristo Que foi concebido por partenogênese Induzida pelo Poder do Espírito Santo E foi audaciosamente onde nenhum homem jamais esteve. Foi crucificado, morto e sepultado, Viajou as Profundezas da Terra, Subiu ao Céu Profundo, Está sentado à direita de Deus, Ele é seu Pai, E que disse: Eu voltarei. Acreditamos nas Sagradas Letras Que podem dar a visão além do alcance Acreditamos que o dualismo equilibrado Luz-Trevas Existe apenas no universo fictício de Geoge Lucas Acreditamos na assembléia universal, a Igreja dos Primogênitos Na fraternidade dos santos aperfeiçoados, Na remissão dos pecados, Na ressurreição somática, Na vida longa e próspera. Amém.

Azar ou sorte

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Fala-se de um certo velho fazendeiro em uma época antiga e em um lugar comum. Ele era muito humilde e em sua propriedade possuía apenas um cavalo que utilizava para todas as suas atividades. Eis então que, certo dia, seu cavalo foge de sua propriedade e seus vizinhos se apressam por comentar junto ao fazendeiro: "mas que azar, fazendeiro, teu único cavalo fugiu e agora terás muitas dificuldades para gerir tua fazenda e cuidar de teus afazeres". A resposta do fazendeiro não poderia ser mais intrigante: "é... não sei se azar... ou sorte". Poucas semanas depois, o cavalo do velho fazendeiro ressurge... e não vem só. Trouxe consigo dezenas de cavalos selvagens que encontrou enquanto estava perdido. Mais uma vez, os vizinhos não tardaram em aparecer e comentar suas impressões com o fazendeiro: "mas que sorte, fazendeiro! Agora tens ainda mais cavalos!". Com ar calmo e sereno, o fazendeiro faz mais uma vez a constatação que deixa todos perplexos: "é... não

Onde depositas tua força?

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2 Coríntios 2.14 " E graças a Deus, que sempre nos faz triunfar em Cristo, e por meio de nós manifesta em todo o lugar a fragrância do seu conhecimento." Hoje desejo compartilhar uma preciosa lição que o Senhor me permitiu aprender observando a vida de uma mulher dedicada ao Senhor. Apesar de ser algo vivenciado há aproximadamente três anos, esta lição para mim ainda hoje é fruto de reflexões que afetam o âmago do meu ser e não se enganem se em um futuro próximo eu voltar a este caso para compartilhar novos aprendizados. Na igreja em que congrego, havia uma irmã já com idade avançada. Sua principal marca sempre foi o sorriso, o carinho e a alegria na relação com os outros irmãos. Aos mais novos, como eu, sempre dispensou tratamento de filhos/netos amados, em um carinho que nutria no outro o desejo de econtrá-la mais vezes e de dar um grande e gostoso abraço. Particularmente, não conhecia sua vida em detalhes, apenas sabia o quanto morava longe. Ela viajava sozinha aproximad

Nuvens

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As nuvens passam sobre mim e levam consigo a esperança dos sonhos. Em suas diferentes formas, revelam o que se esconde em meus olhos. E, assim, vão fazendo e desfazendo a ilusão de ver, por um momento, tudo o que se quer. Em tons brancos sob um pano azul.

Metodologia da vida? Uma humilde reflexão

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Fui questionado sobre as possíveis relações e a utilidade de conhecimentos de avaliação crítica da metodologia da literatura científica dentro de nossas relações cotidianas e fiquei deveras intrigado. Seria possível conseguir relacionar uma avaliação meramente técnica com algo tão particular, variável e subjetivo como as relações humanas? Bem sei que há vários teóricos da área com estudos específicos e de natureza diversificada sobre o tema, mas minha proposta é adequar os conhecimentos da metodologia científica em saúde com nossos relacionamentos. Ainda ao refletir de forma superficial, chamaram-me atenção três aspectos básicos da metodologia. Em primeiro, ao proceder a leitura de um artigo científico no intuito de avaliar sua qualidade, nunca devemos dar valor apenas ao nome de quem realizou a pesquisa/estudo, ou seja, não importa "quem" é o autor (seja renomado ou desconhecido, ostente diversos títulos acadêmicos ou não). Em segundo, não devemos considerar tamb

A Convicção Cristã em tempos de Cultura da Dúvida (1)

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Falar em certezas em tempos ditos pós-modernos, que praticamente cultuam a dúvida e a incerteza, chega a ser heresia. Só os loucos ou fanáticos é que acreditam com convicção em alguma coisa. Mas, como invariavelmente ao longo da história os cristãos sempre foram rotulados com estas nomenclaturas, o xingamento não ofende os autores deste blog. Parece-me que hoje estimula-se a não certeza para tudo. "Será que este é o melhor curso?", "Será que não existe alguém mais interessante para me relacionar?" ou "Como sei se realmente gosto disso se não provei todas as outras opções?" são algumas das perguntas que têm sido feitas pelas pessoas e que têm sido vistas como pertinentes e relevantes. Neste primeiro post, de dois em que tratarei da questão, pretendo mostrar como o culto à dúvida atua para cristalizar o estado de coisas. Outro dia, vi em uma propaganda de um canal voltado para a disseminação científica o seguinte slogan: "São as perguntas que movem o mu

Fraternidade, o último degrau para o amor.

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Enquanto me divertia lembrando a origem e a importância da nossa fraternidade para cada um de nós, refleti para além do óbvio, aquilo que imediatamente vem à mente quando usamos a palavra "fraternal". Procurei nos Escritos Sagrados meditações mais profundas para enriquecimento de minhas reflexões. Encontrei o texto abaixo em uma das cartas do apóstolo Simão Pedro: (...)empenhem-se para acrescentar à sua fé a virtude; à virtude o conhecimento;ao conhecimento o domínio próprio; ao domínio próprio a perseverança; à perseverança a piedade;à piedade a fraternidade; e à fraternidade o amor(...) II Pedro 1:5-7 Em seguida o apóstolo conclui afirmando que devemos nos empenhar para que essas coisas cresçam em nós a fim de que não nos tornemos inoperantes e improdutivos apesar de conhecer plenamente ao Senhor. Observando o texto percebe-se que há como uma escala de valores que devem ser buscados por nós. O penúltimo "degrau" trata-se justamente da fraternidade, seguindo-o o am

Prólogo Sombrio (ou por quê escrever na internet ainda hoje?)

Em meio a tantos blogs, comunidades virtuais e sites de relacionamento, por quê ainda dedicar mais uma página na internet para escrever algo? A pergunta é mais profunda do que se pode imaginar, remete-nos à própria razão de comunicar para o ser humano. Mas, por outro lado, talvez a resposta seja mais simples do que pareça. Expor o próprio pensamento é a forma mais natural de organizar as ideias. Então, pelo menos a princípio, esta é a razão para a existência desse blog. Somos uma fraternidade de amigos cristãos que busca, através deste espaço, melhor compreender nossos princípios, valores e experiências. Haveria ainda outro motivo? Compartilhar vivências por meio de textos escritos permite reunir, mesmo que virtualmente, outras pessoas que se identificam com aquilo que acreditamos ou que refletem sobre os mesmos temas. Assim, com estas duas motivações em mente, iremos dar início a este espaço. Talvez, com o passar do tempo e as sucessivas postagens, outros motivos sejam agregados e