Reflexões sobre o fim... de um casamento




Nesses últimos dias recebi uma notícia que me deixou super chocada e imensamente triste: o improvável fim de um casamento. Casal cristão, de índole idônea, daquele tipo que você torce para estar vivo só pra ver a festa de bodas de ouro deles, porque você tem certeza que eles estarão casados “até que a morte os separe”. Infelizmente durou pouco mais de 5 anos. Esse episódio me fez refletir além do normal. Senti medo. O pensamento que se seguiu para explicar esse medo foi: será que estou imune? Pode estar tudo bem agora, mas será que amanhã o sentimento de um dos dois, por algum motivo, pode acabar? Inevitavelmente conversei com meu marido sobre isso. Uma DR. A conclusão foi: pode acabar. Ninguém está imune. “Mas não devemos basear nosso casamento em sentimentos, porque eles podem mudar. Devemos basear na vontade de Deus”, foi o que ele disse. Uma vez eu li em algum lugar o seguinte diálogo entre um casal: “porque você ainda está casado comigo?”, perguntou a esposa. O marido respondeu: “porque tenho um compromisso com você”. Ele poderia responder que era porque a amava, porque ele estava feliz com ela, porque se sentia bem com ela, etc. Não que isso não seja verdade. Não estou abolindo a necessidade de sentimento no casamento, nem da necessidade do bem estar entre o casal. Se não houver isso os dias serão longos e negros. Estou dizendo que é o compromisso que mantém um casamento. Compromisso com o cônjuge e com o idealizador do casamento: Deus. E este é um ato deliberado de amor. Tudo foi bom aos olhos de Deus no momento da criação, menos a solidão do homem. Não é bom que o homem esteja só”. Era preciso uma auxiliadora. Essa é a vontade de Deus, que não estejamos sós, que vivamos plenamente todas as benesses do relacionamento a dois e que aprendamos a superar as dificuldades conjugais colocando de lado o individualismo que inevitavelmente levamos para o relacionamento. Casamento é uma coisa longa, lenta, com o propósito de durar a vida inteira. E durante esse tempo somos tentados a basear o relacionamento em outras coisas que não a vontade de Deus, esquecendo-nos do compromisso firmado no dia do SIM. O desafio de mantermos vivo e ardente esse compromisso é diário e necessário. E, estatisticamente falando, só a minoria consegue. Quero encorajá-lo a focar na minoria. A minoria sempre se deu bem na Bíblia: poucos são os que entram na porta estreita, poucos são os escolhidos, dos 10 leprosos só um voltou para agradecer, da geração do Êxodo só Josué e Calebe entraram na terra prometida, etc. E a minoria que conseguir manter um compromisso vivo com seu cônjuge e com o Idealizador do casamento... vai embarcar numa viagem transformadora e recompensadora. Quero finalizar dizendo a frase que sempre digo quando sou surpreendida pela notícia de um casamento: Casar é bom demais!!!

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